terça-feira, 14 de julho de 2009

O ciclo, os arquétipos e a arte




Este primeiro experimento das Margaridas, consiste na construção e no desenvolvimento de uma intervenção que permeia pelo ciclo, os arquétipos e por fim na construção da arte.
Entendemos que, a construção desta arte criadora, dá-se por meio de um trabalho que se desenvolve e perpassa pelo consciente e inconsciente dos indivíduos (artistas).
O Ciclo é um conjunto de transformações pelas quais os indivíduos de uma espécie passam para assegurar sua continuidade. Dentro da arte, mais especificamente o teatro, quais seriam essas transformações?
Num outro contexto, Jung definiu os arquétipos "como modelos inatos que servem de matriz para o desenvolvimento da psique", assim criando imagens e visões dos aspectos de situações do consciente. E, esse consciente passa por meio dessas experiências associadas, como por exemplo: da grande mãe, o velho sábio, do héroi e de si próprio e etc. Noutros, esses arquétipos evoluiram tanto que, tornaram-se impulsos percebidos pelo sentido. Na arte, como se dá essa construção dos arquétipos?
Deste modo cito novamente Artaud que diz, "o teatro precisa passar do interno para o externo, como uma febre", assim também entendemos o ciclo, os arquétipos que ambos, são orgânicos.
O teatro entre "o que ele é, e o que não é?" - Artaud.
São perguntas constantes durante o processo de treinamento, e elas são infinitamente viáveis, pois, nos dá a certeza de que o certo é ainda incerto.

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