O tempo é um algoz as vezes tão suave, lento.
Sei que posso ser o profeta de minha própria vida, mas as chagas brotam feito botão de flor.
Enferma loucura? a insanidade é um bem maior.
Nestes dias cinzentos nessa selva de pedra com tantos edifícios e pessoas empedradas.
Pessoas olham e não me veem,
Sinto-me um fantasma criado pela própria sociedade.
Minhas pernas não aguentam o peso da minh'alma. Ossos ocos, carne seca e enrugada,
Tanteio e não sinto, só sinto as dores que meu corpo exala.
O grito sai da garganta, silencioso.
(*texto escrito por Sol Bentto)
(*texto escrito por Sol Bentto)