sexta-feira, 5 de março de 2010

Pensamentos


O tempo é um algoz as vezes tão suave, lento.
Sei que posso ser o profeta de minha própria vida, mas as chagas brotam feito botão de flor.
Enferma loucura? a insanidade é um bem maior.
Nestes dias cinzentos nessa selva de pedra com tantos edifícios e pessoas empedradas.
Pessoas olham e não me veem,
Sinto-me um fantasma criado pela própria sociedade.
Minhas pernas não aguentam o peso da minh'alma. Ossos ocos, carne seca e enrugada,
Tanteio e não sinto, só sinto as dores que meu corpo exala.
O grito sai da garganta, silencioso.

(*texto escrito por Sol Bentto)

terça-feira, 2 de março de 2010

Em busca do RITUAL


"Uma vez Brecht observou com grande agudeza que é verdade que o teatro começou do ritual, mas tornou-se teatro graças ao fato de que deixou de ser ritual. A nossa situação é em um certo sentido análoga; abandonamos a idéia do teatro ritual para - como resultado evidente - renovar o ritual, o ritual teatral, não religioso, mas humano através do ato, não através da fé"